O termo Smart City (Cidade Inteligente) costuma ser utilizado para se referir as cidades que usam tecnologia em favor dos moradores, as tornando eficientes, conectadas e sustentáveis, com foco na inclusão social e na diminuição da desigualdade.
De acordo com o relatório Cities in Motion, existem nove indicadores de inteligência urbana que são:
Capital humano: planos para o progresso pessoal e profissional do moradores, tendo um maior foco na educação de qualidade e no repertório científico e cultural.
Coesão social: projetos para o desenvolvimento comunitário, acessibilidade e combate ao preconceito.
Economia: estratégias de incentivo à economia local, criação de planos industriais estratégicos e estímulo ao empreendedorismo.
Governança: serve como medidor da gestão, transparência e da ética governamental.
Meio ambiente: é o pilar da Smart City, com projetos que ajudam a conter problemas ambientais e garantir a sustentabilidade no uso dos recursos.
Mobilidade: eficiência na mobilidade urbana juntamente com a preocupação com o meio ambiente.
Planejamento urbano: tem o objetivo de trazer soluções para a conectividade e autossuficiência dos bairros, planejamento de infraestrutura, distribuição de energia, entre outros.
Reconhecimento internacional: voltado para o turismo.
Tecnologia: é a principal dentre todos os indicadores tendo influência em todos eles.
As Smart Cities surgem de duas formas, a primeira forma é quando a cidade começa do zero e se inicial com esse tipo de planejamento como por exemplo a Smart City Natal, localizada no Rio Grande do Norte. A segunda forma é quando as cidades adaptam seus espaços de acordo com os problemas que possuem na cidade, como por exemplo Curitiba, se tornando referência mundial no quesito mobilidade e uma das mais inteligentes do Brasil.
De acordo com o Smart City Index, as cidade mais inteligentes e eficientes são:
Xangai: Se destacando por causa do Shanghai’s Citzen Cloud, que é uma plataforma de dados onde é possível encontrar mais de 1.200 serviços que os cidadãos podem precisar.
Seul: Nos últimos 20 anos teve um grande desenvolvimento da cidade e atualmente está empreendendo em vários projetos como o uso de robôs de patrulha autônomos.
Barcelona: Teve destaque no sistema de transporte que em sua maior parte utiliza recursos renováveis e que funciona com rotas diagonais através da cidade.
Pequim: Utiliza um cartão virtual que é responsável pela gestão de todos os documentos de identidade e identificação dos cidadãos além do fato de que todos os transportes públicos podem ser pagos pelo celular.
Nova York: Considerada o centro da economia mundial, teve seu progresso nos principais problemas de consumo de energia e água além da eficiência da coleta de lixo com contêineres movidos a energia solar.
Os gastos investidos nessas cidades aumentam cada vez mais com o objetivo de reduzir custos ou reduzir o impacto ambiental ou melhorar a eficiência dentro da própria cidade e está previsto que até 2030 a participação de mercado seja sete vezes maior do que a que temos hoje.